Infelizmente, os jornalistas brasileiros ainda não têm total amparo da lei para o exercício pleno de suas atividades. O trabalho exercido pelos jornalistas é de extrema importância para o desenvolvimento intelectual da Nação.
Os veículos de comunicação, bem como todos os profissionais de imprensa, possuem grandes responsabilidades: a de formar opiniões, de denunciar o que está errado, de agregar conhecimento cultural à população e o de informar os fatos que direta ou indiretamente afetam nosso cotidiano.
O mundo está cada dia mais globalizado, temos à nossa disposição inúmeras formas de nos informar sobre os acontecimentos ocorridos nos lugares mais distantes e remotos da humanidade.
O papel dos veículos de comunicação, principalmente das emissoras de televisão aberta, que são detentoras de concessão pública, são de informar, entreter e educar os cidadãos. Precisamos dar aos nossos ilustres jornalistas amparos jurídicos, mecanismos legais que garantam proteção no exercício de suas funções.
Aos veículos e empresários do ramo, cabe disponibilizar aos seus profissionais o direito à "liberdade de expressão", à imparcialidade jornalística, instrumento fundamental para o bom desempenho de seus profissionais.
A imprensa tem o dever de informar a população e que todo agente público está sob permanente vigília, um dever que contribui para o desenvolvimento, para a legalidade e para que exista nos poderes públicos ética e respeito aos cidadãos.
A imprensa precisa de um código de ética, e uma legislação que de fato imponha limites à sua atuação, pois não podemos confundir liberdade de expressão com direito de veicular informações errôneas e equivocadas. Uma informação equivocada pode acarretar prejuízos financeiros, morais e sociais a outrem.
De acordo com o Ministro do STF: "À imprensa incumbe controlar o Estado, e não o contrário".
